Quem sou eu

Sou adventista do sétimo dia, brasileira, e estou morando em Israel com minha família.

sábado, 28 de junho de 2008

Moisés, o homem mais paciente do mundo

Depois da morte do faraó amigo de José e da morte do próprio José, outro faraó subiu ao trono. Ele não conhecia José e não sabia o bem que ele fez ao Egito. Ele via que os hebreus (os atuais Judeus) a cada dia iam ficando numerosos até mais que os próprios egípcios. Então, ele deu ordem para as parteiras de que toda vez que dos filhos dos hebreus, todo que nascesse homem elas deveriam matar. Como elas tiverem muito medo de matar as crianças, o faraó mandou aos soldados que fossem a cidade dos hebreus e matassem todas as crianças de três anos para baixo. Enquanto isso, uma mulher hebréia chamada Joquebede havia feito uma cesta para colocar seu filho dentro da cesta e o colocasse no rio. Quando ela colocou o bebê no rio, pediu para que sua filha Miriam seguisse o cesto e visse onde ele iria parar. O cesto flutuou e foi parar no palácio do faraó. A princesa, que estava tomando banho no rio, viu o cesto e mandou que uma serva o pegasse. Quando ela abriu o cesto, teve uma surpresa: Tinha um bebê dentro da cesta! Ela pegou o bebê e disse que seria seu filho. Ela o chamou de Moisés, que significa “tirado das águas”. Miriam viu toda esta cena e logo ofereceu uma ama para dar leite para o bebê, pois a princesa não podia fazê-lo. A ama que iria cuidar de Moisés era a própria Joquebede. O pequeno Moisés a cada dia ia crescendo fisicamente e mentalmente. Ele era muito sábio em artilharias de guerra e um bom estrategista. Ele foi criado na corte do faraó e sendo considerado o príncipe do Egito, junto com seu “irmão” Ramsés. Um dia, quando já estava com certa idade, Moisés viu um capataz açoitando um pobre hebreu. Moisés não gostou da atitude dele e o matou. Quando o faraó soube que Moisés havia matado um egípcio, quis matar Moisés. Mas Moisés fugiu para o deserto e chegou até Midiã. Lá, viu homens maltratando algumas mulheres. Então, mais uma vez Moisés usou suas habilidades para deter os homens. Por esta ação, Jetro, o pai das moças, deixou que Moisés morasse com ele. Depois de um tempo, Moisés se casou com Zípora, uma das filhas de Jetro e com ela teve dois filhos: Gerson e Eliézer. Enquanto Moisés apascentava as ovelhas, ele aprendeu a ser um homem paciente e bondoso, muito pelo contrário do “antigo” Moisés, que era forte e valente. Quarenta anos se passaram deste que Moisés fugiu do Egito e da ira de faraó. Um dia quando estava apascentando as ovelhas de Jetro, viu uma sarça que tinha fogo, mas não se queimava. Então, Deus começou a falar com Moisés dizendo mais ou menos isto: “Eu sou o grande EU SOU. Moisés, tira as sandálias dos pés, por que o lugar que estais é terra santa. Eu vi a opressão do meu povo que está na terra do Egito e quero que você os liberte e o leve para uma terra que mana leite e mel.” Mas Moisés respondeu:” Senhor, eu não sei falar e eles não iram acreditar em mim.” Novamente Deus falou:”Vá com seu irmão Arão e ele falará por ti. Eu irei fazer todos os milagres que o faraó terá que acreditar ou ferirei o Egito com todos os meus prodígios. Vai e eu te abençoarei”. Moisés voltou ao Egito e viu a amargura que seu povo estava enfrentando. Moisés foi com seu irmão Arão falar com o faraó. E lhe disse: “Faraó, Deus viu a opressão de seu povo e me mandou até aqui para libertá-lo de suas mãos”. Mas o faraó não quis aceitar o fato de deixar seus escravos partirem e vieram as pragas: Sangue no rio Nilo, Rãs, Piolhos, Moscas, Peste nos animais, Úlceras, Chuva de pedras, Gafanhotos, Trevas e a mais terrível: Morte dos Primogênitos. Deus havia avisado para Moisés falar ao povo as últimas instruções para o povo: Colocasse nos umbrais das portas o sangue do cordeiro e deste mesmo cordeiro, comessem a sua carne, todos de pé e prontos para partir. Esta foi à primeira páscoa realizada na história. Quando a última praga passou no Egito, o faraó não havia feito o que Deus pediu e teve suas conseqüências: Seu filho morreu. Depois disso, o povo saiu do Egito para ir a uma terra que mana leite e mel. Nesta trajetória, o povo de Israel várias vezes se revoltou contra Arão, Moisés e o próprio Deus. Foi nesta trajetória, que Deus deu a Moisés as tábuas dos dez mandamentos, os mandamentos de Deus que até hoje, devem ser obedecidos. Moisés não pode entrar na terra prometida porque desobedeceu a uma lei do senhor, mas mesmo assim, Deus o abençoou e o levou para o céu. Um grande exemplo de fé e coragem nos dá Moisés, um homem que foi salvo das águas quando bebê, foi criado na corte do faraó na juventude e se tornou pastor de ovelhas na sua velhice. Que possamos ser como Moisés, sermos pacientes e obedientes a Deus sempre.

JOSÉ, O JOVEM DE DEUS

José era o filho favorito de Jacó por dois motivos: Ele era o “filho de sua velhice” e era filho da mulher que ele amava (Raquel). Um dia quando eles saíram de betel e estavam próximos a Efrata, sua mãe Raquel, deu a luz a seu irmão Benjamim, o que a levou a morte. Antes de morrer, Raquel pediu para que desse o nome do menino de Benoni, “Filho da dor, mas seu pai deu o nome de Benjamim, “Filho da felicidade”. Isso, José tinha mais ou menos 15 anos. Como José era obediente, ganhou uma túnica de seu pai e isso trouxe muita inveja entre os seus irmãos. José começou a ter sonhos estranhos: no primeiro sonho, viu seus irmãos com feixes de trigo e ele com o seu, mas os feixes de seus irmãos se curvavam perante ele. O segundo sonho viu o sol, a lua e as estrelas se curvarem perante ele. Os seus irmãos não gostaram deste sonho, nem Jacó gostou desta conversa. Um dia, Jacó pediu que fosse procurar os seus irmãos e visse como eles estavam. Quando ele estava chegando, os seus irmãos disseram: “Lá vem o sonhador” e planejaram matá-lo, mas Rúben não permitiu que o matasse, pois era irmão deles. Então, o jogaram no poço. Um tempo depois, viram uma caravana de Ismaelitas que iam em direção ao Egito. Então, o venderam como escravo. No Egito, José foi comprado por Potifar, o oficial da guarda do Faraó. Potifar viu que aquele escravo era diferente e, pois José como oficial de sua casa. Mesmo no Egito, José foi fiel ao Deus de seus pais e por isso, Deus o abençoava. A esposa de Potifar viu que José era um Jovem bonito e quis ser” amante” dele. Mas José não aceitou, pois ele sabia que era adultério pegar a esposa de seu senhor e era desonra a Deus. Mas a esposa de Potifar inventou uma mentira sobre José e ele acabou na prisão. Em qual lugar estivesse ele manteria a sua fé no Deus verdadeiro. Mesmo na prisão, Deus abençoou ricamente a José de tal ponto que José se tornou auxiliar do carcereiro. Um dia, José recebeu dois visitantes na prisão, o padeiro e o copeiro do Faraó. Ambos tiveram sonhos que eles não sabiam o significado. Mas Deus deu a José a habilidade de interpretar sonhos. Então o copeiro falou o seu sonho. O sonho dele dizia que ele viu três cachos de uvas bonitos e que ele pegou um cacho no copo do Faraó e entregou o cálice ao Faraó. José Disse que os Três cachos significavam Três dias e que em três dias ele seria liberto e voltaria a ser o copeiro do Faraó. O padeiro, vendo que o sonho de seu companheiro era bom, disse a José o seu sonho. No sonho do padeiro, ele tinha três cestos cheios das finas iguarias do rei, mas vinham corvos e comiam todas as iguarias. Então José lhe disse que os três cestos também eram três dias e que em três dias ele seria enforcado. Assim dito, assim foi feito. Em três dias o copeiro continuou a servir vinho ao Faraó e o padeiro foi enforcado. Um tempo depois, o Faraó começou a ter sonhos estranhos de que nenhum sábio sabia interpretar. Então, o copeiro lembrou-se de José e como ele interpretou o seu sonho e falou ao Faraó que existia alguém no Egito que poderia interpretar aquele sonho. O faraó mandou chamar José e então lhe falou o seu sonho. O faraó havia sonhado sete vacas magras que comiam sete vacas gordas. No segundo sonho ele havia sonhado com sete espigas podres comiam sete espigas maduras. José disse que os dois sonhos tinham o mesmo significado. O sonho significava que haveria sete anos de fartura no Egito e sete anos de Fome. O rei ficou encantado com a interpretação que nomeou José como governador de todo o Egito. José se casou com uma egípcia chamada Asenate que tiveram Manassés e Efraim. José havia feito seleiros de trigo para no tempo de fome dar ao povo do Egito e vender aos povos vizinhos. No tempo de fome, os irmãos de José foram ao Egito comprar comida para as famílias. José quando os viu os reconheceu, porém eles não o reconheceram, pois se passara mais de vinte anos que não viam José. Vocês lembram-se do sonho que José tivera há anos atrás, quando ele viu os seus irmãos prostrados perante ele? Pois o sonho dele se cumpriu. Naquele momento ele viu seus irmãos prostrados perante o governador do Egito. Naquela hora, a raiva de José foi maior que sua humildade que mandaram eles para a prisão. Depois José os mandou para seu pai, pois eles precisariam daqueles grãos e disse ao seu servo que colocasse o dinheiro deles nos sacos de grãos, mas ele deixou Simeão no Egito e em troca da liberdade dele trouxessem Benjamim para ele o vê-lo. Um tempo depois os irmãos de José trouxeram Benjamim e o dinheiro que estava nos sacos de grãos para comprar mais alimento. José os convidou para o banquete que ele havia preparado para eles e quando viu Benjamim, saiu da sala e chorou muito. Depois, se recompôs e voltou para o meio deles. Ele queria fazer um teste com os irmãos dele para ver se continuavam maus como na época que o jogaram no poço. Ele pediu ao servo que colocasse sua taça no saco de Benjamim. E assim o servo fez. Quando os irmãos estavam indo embora, os soldados os trouxeram de volta para se explicarem a José. José viu que eles não eram, mas os irmãos ciumentos que ele conhecia e sim, eram pessoas boas. Ele viu isso porque todos protegeram Benjamim, apesar de só ser um meio-irmão e ser o mais novo. Então, José se revelou a eles e pediu para trazerem seu pai Jacó e todos os seus pertences para ele vir morar no Egito. José viu até a terceira geração de seus filhos e antes de morrer, pediu que quando eles saíssem do Egito, levassem os seus ossos para Canaã. José é o símbolo de um jovem fiel a Deus e por isso Deus o abençoou onde ele estava. Seja na casa de Potifar ou na prisão ou até mesmo perante o Faraó, Deus o abençoou ricamente.

JOÁS, O MENINO REI

O rei Acazias havia morrido. Atália, Esposa do rei Jeorão e filha do rei Acabe e a rainha Jezabel. Ela usurpou o trono que pertencia ao filho mais velho do Acazias. Mas, ela foi esperta: matou todos os herdeiros da coroa, os filhos do rei anterior, e reinou por 6 anos. Mas um dos filhos do rei Acazias chamado Joás, na época era só um bebê, foi “seqüestrado” por sua tia Jeosabeate e seu tio Joiada que era sumo sacerdote do templo e eles o criaram por 6 anos. Enquanto isso, Atália, mãe de Acazias, reinava e com ela todo o mau de seus pais. Passados os 6 anos, Joás estava com a idade de 7 anos e Joiada achou que era a hora de Joás ocupar o seu cargo de direito: ser rei de Judá. O sacerdote Joiada colocou guardas por todos os lados para proteger o rei, cantores e músicos, pois Joás foi coroado rei num sábado. Assim, Joás foi corado rei e todos clamavam:” viva ao rei! Viva ao rei! “ Atália percebeu que todos estavam muito agitados. Quando olhou pela janela, viu Joás sentado no trono e sendo aclamado rei, então ela foi ao pátio do templo e gritou: “traição! Traição!”. Os guardas correram atrás de Atália, mas Joiada disse para não a matarem dentro do templo, pois era um local sagrado. O tempo foi passando e Joás (com mais idade) percebeu que o templo estava com várias rachaduras. Então, disse para que construíssem uma arca de madeira com um furo no meio para que quando os adoradores viessem fazer suas orações, depositassem o dinheiro na arca para a reforma do templo. Assim foi feito. O dinheiro foi arrecadado e o templo reformado. Toda a sua vida, Joás fez “o que era reto perante o senhor”. Passado o tempo, o rei Joás matou o filho de Joiada chamado Zacarias. Nesta época, o sacerdote Joiada havia morrido e com a sua morte, o rei e o povo começaram a se afastar de Deus. Deus mandou seus profetas, mas eles não quiseram ouvir e um dia Deus falou através de Zacarias avisando ao rei sobre os seus pecados. Mas ele não ouviu e matou Zacarias no pátio do templo. Como o rei tinha matado o servo do Senhor, os seus servos o mataram enquanto dormia. Quem reinou em seu lugar foi o seu filho Amazias.

Jacó, de enganador a pai de grande nação

Jacó era o filho mais novo de Isaque e Rebeca. Ele tinha um irmão gêmeo chamado Esaú. Ele era pastor e cuidava das ovelhas de seu pai, enquanto seu irmão Esaú, era caçador. Certa vez, Esaú voltava de uma caçada, mas se a caça e estava morrendo de fome. Então, ele viu o seu irmão cozinhando um guisado. Ele logo pediu um pouco do guisado, mas Jacó não deu. Ele só iria dar o guisado se Esaú lhe vendesse o direito de primogenitura. Esaú logo lhe vendeu. Quão ingênuo foi Esaú, vendeu sua primogenitura por um prato de guisado!Rebeca gostava mais de Jacó do que Esaú, enquanto Isaque gostava mais de Esaú do que Jacó. Eis um problema. A bíblia diz que os pais não devem amar mais um filho do que a outro e sim, amá-los igualmente. Alguns anos se passaram e Esaú havia se esquecido que tinha vendido sua primogenitura para seu irmão. Mas Jacó não se esqueceu. Um dia, Isaque já estava velho e resolveu dar a bênção de primogenitura a Esaú antes de morrer. Esaú foi chamado e Isaque lhe falou para ir ao campo e caçar para seu pai, depois ele daria a bênção. Rebeca, ouvindo a conversa, chamou Jacó e lhe mandou buscar um cabrito para ela fazer o guisado para seu pai. Mas Jacó disse:” mãe, meu irmão é cheio de pêlos no corpo e eu sou liso, papai logo irá perceber que eu não sou Esaú.” Rebeca era astuta. Já havia planejado tudo. Jacó iria se vestir com a pele do cabrito e com as roupas de Esaú, para receber a primogenitura. Os direitos de primogenitura das épocas bíblicas davam certos direitos ao filho mais velho de cada família:
1. Só o filho mais velho tinha este direito.
2. Dava-lhe o direito de ter uma parte das riquezas da família.
3. Teria o direito de sacerdócio, ou seja, seria o sacerdote da família.
Isaque achou que seu filho havia chegado rápido, mas não se importou. Isaque comeu o guisado e depois deu a benção a Jacó, pensando ser Esaú. Quando Esaú voltou com a caça e viu que seu pai havia abençoado a Jacó e não a ele, ficou furioso e quis matar Jacó. Rebeca falou para Jacó ir para terra de seu irmão Labão e tio dele. Ele foi e nunca mais viu a sua mãe. Enquanto Jacó estava viajando, ele parou para descansar. Ele pegou uma pedra e a fez de travesseiro. Então, ele sonhou com uma escada que ia até o céu. Quando ele acordou, chamou aquele local de Betel, casa de Deus. Depois, ele chegou à mesopotâmia e encontrou a casa de seu tio Labão. Assim que chegou, viu sua prima Raquel cuidando dos rebanhos. Logo que a viu, se apaixonou por ela. Logo, se mostrou trabalhador e se dispôs para cuidar dos rebanhos e Labão. Um dia, Jacó pediu Raquel em casamento. Mas, só com uma condição: teria que trabalhar para Labão sete anos. Passados os sete anos, Jacó pediu sua noiva, pois o tempo já havia terminado. Labão, não quis dar Raquel como esposa para Jacó, pois dizia ele que a filha mais velha deveria casar primeiro que a mais nova. Então, Labão fez um plano: na hora do casamento, cobriria com um véu Léia (irmã mais velha de Raquel) para que Jacó não descobrisse que não era Raquel e sim Léia. Na hora da festa, Jacó não percebeu que era Léia. De manhã, Jacó viu que não era Raquel e sim Léia. Que traição! Labão o enganara. O que fazer agora? Labão foi esperto: pediu para que Jacó trabalhasse mais um tempo para ele, sete anos. Já haviam se passado quatorze anos desde que Jacó pediu Raquel em casamento. Final deste tampo, Jacó se casou com Raquel. Como Raquel não podia ter filhos, era muito diferente de sua irmã, que teve seis filhos. Raquel um dia, não aquentou mais e deu sua serva Bila como esposa para Jacó. Parece que é de família! (Sara fez a mesma coisa com Hagar, ler história de Abraão). Jacó foi um homem trabalhador e prosperou nas erras de Labão. Um dia, decidiu rever o pai e fazer as pazes com seu irmão Esaú. Nesta viagem, que foi realizada as escondidas (porque Labão não queria que Jacó fosse embora) Jacó fez uma aliança com Labão, logo depois que Labão se despediu de suas filhas e netos, Jacó foi em direção a Canaã. No meio do caminho, Jacó lutou com Deus e foi um vencedor e por isso foi chamado de Israel, o que lutou com Deus e saiu vitorioso. Quão foi a alegria de Esaú reencontrar seu irmão Jacó! Os dois fizeram as pazes e viveram em paz por longos anos. Jacó é um símbolo de humildade e confiança em Deus, mesmo nas horas difíceis. Esperamos que você e eu sejamos como Jacó, que lutou com Deus e foi vitorioso.

Baseado no Salmo 115

“Não a nós ó pai, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por tua misericórdia e fidelidade. Por que diriam as nações: Onde está vosso pai? O nosso pai está no céu, e fazemos tudo como lhe agrada. Falsos e invejosos são os pais deles, obra de demônios. Tem amor, e não compartilham, tem humildade,e a não faz, tem amizade e a não cumpre, som nenhum de sua boca sai para dizer coisas meigas. Os filhos confiam nos pais, pois eles são os seus amparos e escudos. De nós se tem lembrado o nosso pai e ele nos abençoará, abençoará os vossos filhos, abençoará os filhos deles. Ele abençoa os que amam ao pai, tanto pequenos como grandes. O vosso pai nos aumente muitas bênçãos mais e mais sobre vossos filhos. Sede benditos do pai, que é Senhor soberano. Os céus são do pai, mas a terra deu-a eles aos vossos filhos. Nós bendiremos o nosso pai, desde agora e para sempre.”

ALELUIA!

Abraão, o pai da fé e amigo de Deus

Abrão, como era conhecido, era um homem temente a Deus que morava na região da mesopotâmia em Ur dos caldeus, bem próximo de Babilônia. Um dia, Deus chamou Abrão e disse para ele sair de sua terra e de sua parentela e fosse a uma terra que lhe seria dada por herança. Disse também que ele seria pai de uma grande nação. Assim, Abrão saiu de sua casa e levou consigo os seus servos, sua esposa Sarai e seu sobrinho Ló. Quando Abrão chegou a Canaã, ele fez muitas alianças e vários reis e príncipes de Canaã admiravam a Abrão por ser um homem bondoso e paciente. Deus havia prometido a Abrão que a sua descendência seria maior que as estrelas do céu e seria como a arreia do mar, mas desde que Deus tinha feito esta promessa para Abrão já fazia mais de 20 anos. Então, Sarai teve uma idéia: Sua serva egípcia Hagar se casaria com Abrão e lhe daria o filho da promessa. Assim foi feito. Abrão se casou com Hagar e teve um filho a quem chamou de Ismael. Mas Ismael não favorecia as promessas que o Senhor havia dado a seu pai. Mais uma vez, Deus fala a Abrão prometendo a ele mais uma vez que Sarai teria um filho que ele deveria chamar de Isaque. Daquele momento em diante, Abrão se chamaria Abraão e sua esposa Sarai se chamaria Sara. Mais um tempo se passou até que Isaque nascesse. Quando Isaque nasceu, Abraão estava valorizando mais o seu filho do que a Deus. Então, Deus resolveu testá-lo. Pediu para que Abraão fosse até o monte Moriá e sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Foi um choque para Abraão, ter que sacrificar o filho a quem esperou tantos anos. Mas, ele fez o que Deus pediu em obediência a Ele. Quando eles estavam fazendo a fogueira, Isaque percebeu que eles não trouxeram o cordeiro e disse para o pai que eles não trouxeram o cordeiro. Abraão disse que Deus proveria o cordeiro. Quando Abraão estava prestes a sacrificar o seu único filho, Deus disse que não era mais necessário sacrificar Isaque. Realmente, Abraão estava disposto a sacrificar o “filho da sua velhice.” Dali em diante, Abraão foi chamado de pai da fé e amigo de Deus pela sua grande obediência a Ele.